Em 36 meses, governo promoveu retrocessos de 30 anos na agenda socioambiental - Noticias em destaque

Em 36 meses, governo promoveu retrocessos de 30 anos na agenda socioambiental



Em três anos de mandato, Bolsonaro avançou significativamente com sua política de desprezo ao meio ambiente. Ao longo deste período, o atual governo foi na contramão de qualquer medida de proteção ambiental e colecionou marcos negativos na agenda climática: bateu recordes de desmatamento na Amazônia, enfraqueceu órgãos ambientais, paralisou a fiscalização ambiental, liberou agrotóxicos e incentivou a exploração ilegal de madeira e garimpo. Em ano de eleições presidenciais, uma breve retrospectiva sobre estes principais acontecimentos se faz necessária. Para alcançar os altos índices de desmatamento em três anos de governo, Bolsonaro iniciou o seu mandato em 2019 com uma série de desmontes no Ministério do Meio Ambiente (MMA) e no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O governo enfraqueceu órgãos como o Ibama e ICMBio, demitiu funcionários com conhecimento técnico para nomear militares e ruralistas sem experiência e acabou com comitês e conselhos que garantiam a participação da sociedade civil na governança ambiental do país. A fiscalização ambiental deixou de ser comandada pelo Ibama e, no lugar, o governo implantou uma operação militar que levou mais 3.400 militares para a Amazônia a um elevado custo aos cofres públicos (cerca de R? 550 milhões) e que foi incapaz de coibir os crimes ambientais na região: uma verdadeira maquiagem verde. Como resultado, o país bateu recordes de desmatamento na Amazônia, registrando em 2021 o equivalente a quase nove vezes o mun...
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